quinta-feira, 12 de março de 2015

entre as folhas da 8ª série, um texto.

     A gente nunca deixa de amar..sempre continua amando...por mais bizarro que esse amor seja,
     Tenho andado com saudade. Ainda não te esqueci.
     Amor em forma de olhar, de ciúmes, de abraço...de amor.
     Tenho saudade do teu riso bobo, do meu sorriso apaixonado, das nossas expectativas,das nossas vontades de viver juntos, dos teus desejos que super casavam com os meus. Casar...lembro como se fosse hoje o jeito que esse verbo nos assustava: juntar as escovas de dente já era informação de mais.
     Quero te contar, pelo menos por aqui, que fui conhecer o mundo com a mochila nas costas e tu no coração. Dos lugares que conheci, preferia te (re)conhecer.
     Esse tempo longe me fez voltar a acreditar em sentimentos além da distância: Aqui estou, então, encurtando-a.
     Sinto falta dos teus dias me acalmando, dos meus dias te agitando. Tu faz uma falta danada, moleque! Sempre neguei, mas tu era meu refúgio de sorrisos melhores em dias nublados.
     Estamos longe. Ainda descubro o porquê. Dentre tantas explicações: o medo do amor. Mesmo iniciante no amor, aprendendo a amar, te amei...te amo.
     Me reviro toda noite..revivo..remexo. Penso no tanto que ainda significa e o quanto de amor eu te dedico. O (meu) mundo era melhor quando estava contigo. Escrevo-te hoje com coragem. Te admiro. Tu espalha amor pelo mundo!
     Tô com uma saudade danada, moleque. Moro, agora, onde disse que moraria: Rio Grande do Sul, Gramado. Beijando o frio, abraçando o verde e me acabando em chocolates. No meu cafofo sempre tem leite com Nescau geladinho, sucrilhos, histórias que nao ouviu ainda e saudade que já sabe de cor e salteado. Esquece as mágoas e vem logo...
     Um dia prometi ser tua e tu ser meu. Meu coração entendeu direitinho, e eu não pretendo quebrar essa promessa.
     Vem logo...te amei...te amo...amo tu, guri!

domingo, 8 de março de 2015

Conversei com um amigo que me disse: tu realmente está ficando velha!

E eu só não queria ir pra balada aquele dia... 
Ontem, me deu um vontade de fazer festa. Vontade de ir pra balada só por ir..uma vontade bem de leve. Acredito que nem era tanta vontade, que era mais pra provar pra aquele babaca que eu não precisava dos beijos e carinhos dele. 
Arrumada, maquiada, tirei uma foto e postei nas redes sociais: #PartiuBalada Fui..fui e fiz ‘merda’: beijei o primeiro (mentira, ainda sou exigente; mas o que importa é que eu beijei ué) homem que apareceu na minha frente. O nome? Pedro, Paulo, Pablo..algo assim. Só lembro da boa pegada dele na minha cintura. 
Foi aí que a maldita música começou ‘cuida bem dela, você não vai encontrar ninguém melhor que ela..’ aí me deu saudade.. Bueno, fui atrás do guri e tasquei outro beijo. 
Poxa, eu mereço também. Ele ta lá namorando e eu to só beijando esse qualquer aqui. Na ilusão de que isso ia me fazer melhor, tentei puxar assunto: então...(fiquei alguns – muitos – segundos pensando no nome do rapaz) bonitinho, ta gostando da festa? 
Então eu percebi que eu estava muito ruim de papo e cai na gaitada. 
Ele me beijou de novo, enquanto a musica ainda tocava. E lá estava eu, beijando de olho aberto curtindo a banda tocar. Que deprimente...que broxante. Parei o beijo, agradeci e fui pra copa pedir uma bebida forte. 
E continuei curtindo a balada, sem precisar dar explicações pra ninguém, sem partir meu coração nem o de ninguém. Arrumei o cabelo, repassei o batom vermelho, e fui dançar sozinha. Mas sozinha mesmo foi o jeito que eu voltei pra casa..so-zi-nha! Eu não ia nem ter o nome do guri pra colocar na minha lista, não sabia o nome, idade ou celular. 
Exausta, tirei os sapatos e deitei no sofá...me peguei pensando em quem? Naquele idiota, que deveria estar no maior rala e rola essa hora. Adiantou dar uma de boazuda na balada, Carlinha? Não..bem feito..pra você aprender. logo, pensei que nos dias que eu não vou pra balada, os dias que eu não beijo em ninguém, eu também fico pensando nele..pelo menos agora eu tinha um ‘anônimo’ pra colocar na minha agenda.