estava numa busca incessante para descobrir o que vem depois da paixão, que causa borboletas que voam incontroláveis no estomago.
Eu não sei se tu entende, mas antes de ti achava que eu exigia e esperava demais dos homens.
Ouvia das gurias: o homem que tu esperava só deve chegar de cavalo branco, Brunna!
Mas eu queria coisas muitos simples.
E aí veio tu, complicando tudo. E descomplicando. E complicando de novo. E desvendando todos os mistérios.
Depois da paixão, vem todo o resto que eu nunca tinha conhecido.
O sufoco é substituído pela compreensão e aí é tudo ‘bossa nova’.
Cumplicidade, proteção, dias felizes, conquistas diárias.
Viu como era simples? E tu nem veio num cavalo branco.
Quando a paixão cresce, vira reciprocidade, o compromisso. E não é esse compromisso de expor ao mundo. É de ser feliz e fazer o outro feliz – que desafio gigante.
Na paixão era eu. Quando a paixão mudou, virou nós.
O homem que eu esperava, me fez descobri além das borboletas.
Esperei tanto que hoje ele é meu!