quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

''Ele não vale nada''

Foi a frase que eu mais ouvi ~muitos ainda tentam avisar~ quando se referiam a ti.

Já me alertaram que eu to caindo numa cilada, que namorar contigo é furada, que eu vou ~logo~ quebrar a cara, que tu é mulherengo e que já foi assim com todas e por isso comigo não seria diferente.

Confesso que, no começo, esse turbilhão de informações estavam me fazendo já desconfiada. Agora, fico grata pela gentileza dessa gent(e)(alha) ‘’preocupada’’ comigo, mas pra bem da verdade eu sempre gostei de correr riscos, que frio na barriga, do que parece impossível.

Tem pessoas que só dão valor quando perdem, outras que valorizam bens materiais mais do que tudo, tem gente que paga caro em roupas de grife e depositam ali a felicidade, gente que tem um coração gigante que vale muito mais que qualquer viagem ao redor do mundo. 
Valor é mesmo algo muito subjetivo. 

Se eu gosto dos teus olhos amendoados que localizam-se dessa tua ~linda~ cara de pau, se eu adoro quando tua barba roça no meu pescoço, se eu sou apaixonada pelo cheiro que fica em mim quando te abraço..como podem dizer que isto não vale nada? 
Eles dizem que não vale nada porque desconhecem a suavidade da tua risada com cócegas, desconhecem as falas mansas no meu ouvido.

Vale tudo, é claro que vale! 
Vale o risco de cair no penhasco, vale o momento, vale a ~possivel~ queda, vale as transformações.

E eu fui bem avisada. O problema, meus caros, é que ‘na boca de quem não presta, o que é bom não vale nada’.