sábado, 5 de fevereiro de 2011

você pega o amor,

desmembra, segue direitinho a bula, a forma de usar e no fim é incapaz de entender! o amor não caminha ao léu, sozinho; carrega seguidores e não dá um passo sem metamorfoses .. ele abstrai mentiras escancaradas, verdades mal ditas, ele sufoca as reações e entende que o acaso vira caso em um bater de asas. e ha quem diga que o amor não é um passo a frente .. pura enganação! se mentir, é amor artificial, se não for verdadeiro, é amor artesanal mas depois vira amor, para os cínico, o amor bruto, ao romantico o amor literal. mas é ai, que você fecha os olhos e ama, e ama mais, e se atira, mergulha de cabeça, diz não ter fim .. e todo amor que não tem fim é uma linha do horizonte, é quimera, ilusão; é quando se projeta futuro enquanto o passado ainda assombra, onde tudo o que mais queres é uma vida inteira de amor, enquanto leva-se uma vida inteira pra entender o que é amor! o amor, o amor não é ninguém, o amor é qualquer um, desde o menor ao maior. pro amor todos ironizam, todos debocham, todos denotam, ele parece amor boneca, atrai e a trai. ele é desmascarado, é a senvergonhice do apaixonado, é frente a frente, é tudo que colocar sobre o papel; é basicamente o que não tem nada de básico. não dizemos nada sobre o amor, o amor não entende nada sobre nós .. esse é o medo, essa é a alegria; somos nós dois, todos os lugares, lugar algum! mas o amor, ele não entende nada sobre nós...

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