quarta-feira, 18 de maio de 2011

quando nós éramos crianças

e nos machucávamos fisicamente, nosso refúgio era chorar. Mas chorar de soluçar, para o pai, a mãe, o irmão mais velho ou quem quer que estivesse perto, nos ouvisse e nos acalmasse com um abraço, com palavras calmas. Hoje, se apertamos o dedo na gaveta, ou batemos o mindinho do pé no sofá, o máximo que fazemos e soltar um palavrão ou outro, os olhos podem até ficar meio avermelhados, ou um pouco lacrimejados, mas logo nos recompomos e mostramos que aquilo não foi nada. Hoje é preciso muito mais que um simples machucado no dedo pra nos fazer chorar, é preciso machucados profundos, aqueles do coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário