[vocês podem ler o texto curtindo esse som..
http://www.youtube.com/watch?v=PL53fH-x0rw&feature=youtu.be]
Não é brincadeira nenhuma. Ela sempre foi muito. Nem só pela beleza que ela tinha - era linda por fora e por dentro, não saberia dizer qual a parte mais bonita -, mas porque ela nunca se importou com o que ele tinha - carro do ano, casa na praia, um projeto verão em dia, era do pagador de festas pra todos -. Ela enxergava muito além das superficialidades dele..apaixonou-se pelas qualidade que ele não tinha.
Ela se sentia única por ter tido a 'sorte' de ser escolhida para ser o amor dele, e sorria diante das declarações cheias de erros gramaticais e de falso amor. Ela era uma princesa e se sentia num contos de fada com ele. Ele, não conseguia sequer ser um sapo. Mas sei lá, a paixão tem dessas coisas loucas de nos deixar cegos. Entretanto, era tão triste vê-la com os olhos imersos na superficialidade dele, coitada.
Toda a segunda era dia dela. Poxa, só segunda? Mas ela se contentava com isso..fazer o que?! Nos outros dias eles saia. Nas sextas-feiras, era dia de sair com elas, sair rodeado de piriguetes. O mundo inteiro sabia que ela não era mulher para aquele moleque.
O sorriso dela era lindo e largo, mas aquele desamor quase o apagou. Quase. Ela conseguiu esquecer a tempo. Doeu e chegou a pensar que não suportaria, porque, você sabe, dói mesmo. Mas passa. E pra ela passou. Ainda bem.
Guardou tão bem o brilho do seu olhar, pra que ninguém conseguisse ver sua dor, que quando foi procura-lo, não achou mais. E foi então que ela continuou tão bela e tão mais mulher, que me inspirou a escrever - e ela nem sabe que serviu de inspiração pra algum texto meu-.
Ela não foi a primeira e vai vai ser a última a ter amado um idiota. Quem nunca, não é?. O importante é que todos os pedaços dela continuaram com ela. Ele não levou nada dela a não ser a saudade daquela mulher. Ele foi como uma tempestade, que acaba ensinando a gente a ser mais forte. Ela, bem, ela tá mais ela do que nunca: bonita, viajada, estudada e bem amada. Não, não, ela não conheceu ninguém nesse tempo...é amor próprio mesmo! E o melhor, é que ela nem precisou me contar isso tudo...Percebi no seu olhar. Quem a via com ele, um cara tão desprezível, não imaginava o quão mulher forte e autossuficiente ela era. Ela é.
Enfim, ela passou por ele e deixou marcas - bem fortes e inesquecíveis, por sinal -. Afinal, mulher de verdade sempre marca babacas. E ele? Bem, ele no passou...
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