domingo, 16 de janeiro de 2011

ele sempre me disse:

o amor é paciente! eu nunca acreditei, mas hoje até concordo que talvez seja mesmo, é eu é que não o sou. quem sabe essa minha falta de paciência, as cicatrizes passadas e o meu pavio tão curto,  sejam o que me faça sempre me apaixonar, mas nunca amar como de fato o amor merece ser vivenciado e construído. eu, que ou explodo ou esfrio, que mordo para depois perguntar se doeu, que caio de amores ou fujo às pressas...porque o tempo é curto, é agora, e a cada dia perdido sinto como se fosse menos um na memória, e mais um na pilha desses tantos desinteressantes. que saber o  preço que a pressa me custou?  deixar tudo pela metade e aprender no cuidado das feridas próprias a exercer, aquela muito dita e nunca antes por aqui escrita, a calma! sempre correndo tão louca pra cá, pra lá, pra onde nem sei, pra algum lugar certo afim de entender tudo que se passa no coração, e sem nunca encontrar respostas, aumentai o passo, ritmei os fatos, cadenciei acontecimentos; e nunca realmente me saceir dessa paz, que pode ser de espírito ou do corpo. se hoje te amo, é natural que amanhã passe a te detestar, os meus processos são momentâneos, fugazes; tão intensos que duram apenas frações de segundos, que pedem para ficar e se escorrem nos cálculos inexatos do meu peito acelerado. no susto dessa minha verdade, sempre tão dita que chega a passar por confusa, se não sair como o esperado, não há nenhum plano B ou segunda intenção por trás de nada, mas eu tenho pintado hoje o desejo para amanhã, penso antes de sair realizando com projetos, dou a duração dos fatos o  tempo para que eles amadureçam, para que me surpreendam, para que com consciência e alguma faísca de surpresa, as realizações sejam uma realidade e do livro dos sonhos se retirem. parei pra pensar e percebi que o que nos recusamos a aprender por bem, a vida nos faz conhecer na marra e ter calma tem sido a recuperação mais  sábia que me apareceu para os erros que cometi na vontade louca de acertar. ainda confesso que levo o kit de fósforos, fogo, ironia  e rapidez no fundo falso da bolsa, nunca se sabe quando se reencontrar com a essência que já muito ja usei e ela também se torna uma alternativa de caminho, um desvio interessante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário