http://www.youtube.com/watch?v=GhFSgnvKqm4 )
As tentativas até que foram boas..mas esse ‘até’ incomodava-a.
Pra bem da verdade, eles sempre foram um teste, como um pré-roteiro. Perderam as contas das vezes que ensaiaram cenas.
Ela achava que o amor, necessariamente, deveria acontecer logo, e que as chances dele nascer com o tempo eram perdidas. Pensando assim, não dava chances pra os sentimentos. Eles se viram. ‘nunca daremos certo’, pensou ela tentando prever o futuro. Ela tinha medo que as pessoas gostassem dela. Tinha/tem medo do amor. Não sabe como lidar com isso.
Eles dormiam quase abraçados. Viviam quase sempre conectados. No fundo, pensando bem, era tudo q-u-a-s-e.: quase juntos, quase namorados, quase dava certo, quase uma historia, quase foi daquela vez.
Ele a enxergava além de tudo que ela tentava ser. Ela era um livro escrito em hebraico. As pessoas, em geral, não saber ler hebraico. Mas ele sabia. Não sei se exatamente hebraico, mas ela..ele lia ela de uma maneira perfeita.
Ela era a guria perdida no meio de pessoas ‘normais’. Ele, alguém capaz de traduzir a incompreendida guria louca. Ele também era louco, mas talvez ele não soubesse disso ate conhecê-la. Ela queria algo que a encantasse e não fosse embora. Ele sempre ia embora. Literalmente. Mas decidiu ficar e tentar se encontrar em meio a tanta bagunça. Não, não era o quarto..era a vida dela, mesmo.
Ela pensou em recuar. Na verdade, era recuou. Pra bem da verdade, ela recua até hoje. Não adianta de nada. Porque aquele clichê de que ‘o tempo vai te dizer’..pura mentira. O tempo não diz nada. O tempo só aumenta o que de verdade é. Ela sempre soube que a antiga namorada dele não era a guria certa pra ele. Mas ela também não se sentia a guria certa. Pra ninguém.
Eles trocavam palavras por abraços. Ah, os abraços. Diziam muito mais do que ‘sempre estarei aqui com você’, eram do tipo ‘sempre estarei aqui por você’.
Era amor. Mas se torna, como sempre, um quase amor. Desses que as coisas acontecem lentamente, sem afobação, sem destino. Porque um destino precisa de um caminho. Não existe nenhum caminho. É um ziguezague total.
Ela tentava em meio às decepções que estava cansada de decepcioná-lo. Também estava cansada de se decepcionar. Ele sempre quis dizer que aquela amizade tinha urgência de ser algo mais. Ele quis dizer quando tinha arrepios perto dela. Quando ouvia uma musica pensando nela. Ela se achava tola demais pra falar. Optava por não dizer nada. Todos viam. Ele sabia. Ela também. Era explícito. Se fosse pra ser, eles saberiam. Ambos sabiam que nunca dava. Sempre quase dava.
Ela desconfiava que era ele. O guri que a fazia passar o dia todo com o olhar vago. A olhava nos olhos e a decifrava por completa. Até pelo sorriso. Ou a falta de sorriso. Ele desconfiava que era ela. Mas era diferente: ele procurava a brisa, a calmaria. Ela era o furacão. Ele queria uma constante. Ela era momentânea. Ela sempre quis a felicidade plena dele. Ela sempre quis ser a guria que o fizesse um bem incondicional. Ela sempre quis dizer isso. Nunca disse.
O jeito que o abraço dele se encaixava no tamanho dela, era perfeito. Parecido com a perfeição que era o alcance do braço dela no pescoço dele. A ultima escrita, era por pouco. Mas por pouco, era.
De longe quase eram visto como amigos. De perto, eram quase um casal. Com um beijo que quase sempre supria alguma coisa que não sabiam o que. Mas um casal. Quase. Eles sempre diziam que se amavam. Ele dizia que amava quando ela ria. Dizia que a queria por perto em todos os momentos de sua via. Ele dizia que do lado dela um dia de ‘dormingo’ era mais gostoso. Ele sempre dizia que era ela..só ela..e que ia ser ela. Ela pensava em contar sobre planos futuros, viagens ao mundo com ele e todos aqueles sonhos bobos que uma mente sonhadora como a dela imagina. Ela nunca precisou dizer nada. N-a-d-a. Ela sabe que ele sabe. E ele sabe..ah, sabe!
Descobriram, enfim, que um quase amor também é amor. E é bom também. Mas mesmo assim continuam sendo quases..várias vezes..vários quases..
Ela achava que o amor, necessariamente, deveria acontecer logo, e que as chances dele nascer com o tempo eram perdidas. Pensando assim, não dava chances pra os sentimentos. Eles se viram. ‘nunca daremos certo’, pensou ela tentando prever o futuro. Ela tinha medo que as pessoas gostassem dela. Tinha/tem medo do amor. Não sabe como lidar com isso.
Eles dormiam quase abraçados. Viviam quase sempre conectados. No fundo, pensando bem, era tudo q-u-a-s-e.: quase juntos, quase namorados, quase dava certo, quase uma historia, quase foi daquela vez.
Ele a enxergava além de tudo que ela tentava ser. Ela era um livro escrito em hebraico. As pessoas, em geral, não saber ler hebraico. Mas ele sabia. Não sei se exatamente hebraico, mas ela..ele lia ela de uma maneira perfeita.
Ela era a guria perdida no meio de pessoas ‘normais’. Ele, alguém capaz de traduzir a incompreendida guria louca. Ele também era louco, mas talvez ele não soubesse disso ate conhecê-la. Ela queria algo que a encantasse e não fosse embora. Ele sempre ia embora. Literalmente. Mas decidiu ficar e tentar se encontrar em meio a tanta bagunça. Não, não era o quarto..era a vida dela, mesmo.
Ela pensou em recuar. Na verdade, era recuou. Pra bem da verdade, ela recua até hoje. Não adianta de nada. Porque aquele clichê de que ‘o tempo vai te dizer’..pura mentira. O tempo não diz nada. O tempo só aumenta o que de verdade é. Ela sempre soube que a antiga namorada dele não era a guria certa pra ele. Mas ela também não se sentia a guria certa. Pra ninguém.
Eles trocavam palavras por abraços. Ah, os abraços. Diziam muito mais do que ‘sempre estarei aqui com você’, eram do tipo ‘sempre estarei aqui por você’.
Era amor. Mas se torna, como sempre, um quase amor. Desses que as coisas acontecem lentamente, sem afobação, sem destino. Porque um destino precisa de um caminho. Não existe nenhum caminho. É um ziguezague total.
Ela tentava em meio às decepções que estava cansada de decepcioná-lo. Também estava cansada de se decepcionar. Ele sempre quis dizer que aquela amizade tinha urgência de ser algo mais. Ele quis dizer quando tinha arrepios perto dela. Quando ouvia uma musica pensando nela. Ela se achava tola demais pra falar. Optava por não dizer nada. Todos viam. Ele sabia. Ela também. Era explícito. Se fosse pra ser, eles saberiam. Ambos sabiam que nunca dava. Sempre quase dava.
Ela desconfiava que era ele. O guri que a fazia passar o dia todo com o olhar vago. A olhava nos olhos e a decifrava por completa. Até pelo sorriso. Ou a falta de sorriso. Ele desconfiava que era ela. Mas era diferente: ele procurava a brisa, a calmaria. Ela era o furacão. Ele queria uma constante. Ela era momentânea. Ela sempre quis a felicidade plena dele. Ela sempre quis ser a guria que o fizesse um bem incondicional. Ela sempre quis dizer isso. Nunca disse.
O jeito que o abraço dele se encaixava no tamanho dela, era perfeito. Parecido com a perfeição que era o alcance do braço dela no pescoço dele. A ultima escrita, era por pouco. Mas por pouco, era.
De longe quase eram visto como amigos. De perto, eram quase um casal. Com um beijo que quase sempre supria alguma coisa que não sabiam o que. Mas um casal. Quase. Eles sempre diziam que se amavam. Ele dizia que amava quando ela ria. Dizia que a queria por perto em todos os momentos de sua via. Ele dizia que do lado dela um dia de ‘dormingo’ era mais gostoso. Ele sempre dizia que era ela..só ela..e que ia ser ela. Ela pensava em contar sobre planos futuros, viagens ao mundo com ele e todos aqueles sonhos bobos que uma mente sonhadora como a dela imagina. Ela nunca precisou dizer nada. N-a-d-a. Ela sabe que ele sabe. E ele sabe..ah, sabe!
Descobriram, enfim, que um quase amor também é amor. E é bom também. Mas mesmo assim continuam sendo quases..várias vezes..vários quases..
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