quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

não segure minha mão,

se você não quiser me reerguer quando eu cair. não me pegue em casa, se você não quiser aderir à rota inconstante da minha rotina. não elogie meu cabelo, se você toca tantos outros por aí, e muito menos elogie meu bom gosto ao vestir, se você não souber valorizá-lo. não ligue para saber se cheguei bem, se quando você chega em casa, recebe ligações de outras, que não eu. não me chame de linda, se você costuma pegar coisa pior por aí, e muito menos de querida, se você não me estimar realmente como algo a mais que amiga sua. não construa planos, quando o que você quer é viver com seus amigos, e nem plante sonhos em meu jardim, se você não pretender regá-lo com freqüência. tambem, não me apresente como amiga, se acordo ao teu lado em manhãs cinzentas. não projete em mim todos os seus medos irreais, caso você não queira realmente saber das minhas fraquezas, dependências, e defeitos. não me ofereça seu casaco, se sua intenção não for a de me aquecer toda. não suma repentinamente, se não quiser ser riscado por completo do meu enredo. não me convide para viajar para a praia, se você não mantém nem ao menos a promessa de me levar para jantar. não tire meu sossego, se não é você quem irá me devolvê-lo mais tarde quando preciso, e não mostre ser o máximo, se tudo que você puder me dar de si, é o mínimo. não adianta de nada essa sua altura, se você faz questão de jogar baixo, e nem usar o melhor perfume do mundo, se é só o cheiro e na verdade você também joga sujo. não trague seu cigarro perto de mim, se suas verdades inventadas são todas intragáveis. não se faça de vítima, se quem está no alvo do tiro, na verdade, sou eu. não jure amor eterno, se sua eternidade for somente até amanhã. não me chame de princesa, se quando você for coroado rei, outra rainha for sentar-se ao seu lado. não me dê flores, se sua vontade, assim como a das plantas, também murchar. não me furte o fôlego, se não for para continuar me beijando. e então, não seque minhas lágrimas, se algum dia você também as fizer correr pelo meu rosto! NÃO, NÃO.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

querido que ainda desconhecido, começo de ano.

eu venho cheia de certezas bater um papo para, quem sabe, fazer com que entremos em sintonia; mesmo que ande impossível ou que assim seja para todo o sempre, em relação à mim. tudo porque, como é de praxe, detesto final de ano. me torno a pessoa mais reflexiva possível, e como é de conhecimento geral, pensar demais enlouquece, sim! bom, revejo meus erros, tento acertos atrasados e tracejos promessas inconsequentes, que se quebrarão assim que a primeira semana de uma nova data se conferir por entre agendas e jornais, revistas. mas principalmente, 2011, que você me faça feliz! não me maltrate, suplico. me deixe contente em ter não apostado todas minhas fichas em você, e me surpreenda, se o caso for. porém, que tatue nos cadernos e pautas, no que escrevo e que vivo a cor que o ano que ainda não terminou se esqueceu de fixar. vilão que foi, acabou sem demais sorrisos, e levou consigo tanto a alegria extrema quanto a tristeza lamuriante que vivi os doze longos meses (quase) passados. deixou vazio, inteirinho pra que você pinte e borde o que quiser. e que desde já, peço que é pra acontecer: que venha, e que chegue com força. seja o que não foi 2010, e seu papel cumprido será: daqui um ano, quando estiver exercitando o pensamento e novamente dedilhando teclas e idéias, posso pensar 'não acabe dois-mil-e-onze, você não prometeu e existiu'

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

eu não te odeio, só estou decepcionada. você se transformou em tudo aquilo que você disse que nunca seria.
C.I

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

e então

você chora várias vezes escondida pra que ninguém veja e a ache mais uma coitada. faz suas amigas o detestarem mais do que dobradinha, sua mãe, não pode nem ouvir o nome do "idiota", seu pai, o acha um babaca detestável. e enfim, você fica sozinha algumas semanas, não quer sair de casa e deseja curtir uma solidão bege e sem voz; chorosa. pede a tristeza pra que ela vá embora logo, e tudo volte a ter cor. super equilibrada e achando que está pronta pra outra, se enche de novas roupas, alguns pares de sapatos,  um corte de cabelo novo, com mechas roxas .. a  auto-estima mil! curte, bebe e dança, sai quantos dias da semana pode, conhece gente, sorri enlouquecidamente, e provoca com o olhar. e beija um, mais um, logo depois outro e mais três. fica feliz, mas nada que dê vontade de fazer e pensar bobagens, ensaiar discursos... até que, no meio de um filme que você quis muito ver, você se toca: "TÁ TUDO ERRADO, TUDO PÉSSIMO! o que faço eu, aqui? de roupa bonita, e delineador nos olhos? " você volta a gostar de algumas músicas que antes, doíam só de escutar e sentada na sacada, após meditar por longos quinze minutos, reflete: a carne é fraca, não tenha dúvidas. frente à essa fragilidade, ainda teve quedemonstrar força., buscar ser forte de qualquer maneira. até que, chega uma hora em que, se essa fortaleza não é real, tudo desaba: você, no choro, na falsidade ideológica em que andava vivendo e quando cai de boca nessa felicidade que é saborosa, acaba a qualquer minuto. eu prometi que nunca mais, e aqui estou eu: talvez feliz, um pouco confusa, mas com uma adrenalina e um sentimento inexplicável dentro de mim. por mais que não valha nada, por mais que tudo seja passageiro .. que passe, mas que marque; pra sempre! é ele quem me tira o sossego, e devolve quando necessário. mesmo sem saber, é o tal quem me faz rir sozinha vendo algo, e pensando em lhe contar mais tarde. a moral, é que mesmo nessa confusão toda, esse caminho sem placas, e sinalizações, sigo; pode ser cega, ou emotiva, mas vou indo. me perdendo, consumindo e me deixando queimar. me vendo feliz, todos estranham. "é a saudade morta", explico. eu só quero felicidade, e cumplicidade, tentei em outros seres, e desculpa, não consegui! se você diz, que te enlouqueço, esqueci eu de confimar e dizer que, você também tem o poder de me deixar doida e tenho apenas a te agradecer por isso. se a carne é fraca, não há mesmo muito o que fazer. então, penso: que seja louco, mas que dure. Deus me deixou cair em tentação e tem me livrado do mal. Amém!
as vezes entregar o coração com toda a alma não é o suficiente pra fazer alguém feliz; eu sei que eu não posso nem sonhar em ter você, porque comigo você só poderia sofrer ... por isso eu vou sair da sua vida; essa vai ser a maior prova de amor que eu posso dar à você ... o mais difícil de tudo é que agora eu tenho certeza de que nada que eu fizer vai me fazer esquecer de você. ♥

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

podem me chamar de fria,

sem coração, eu não ligo (não mais). Eu preciso de motivos mais convincentes para sofrer, meu coração já está cansado de ser maltratado. Já não me importo com as tantas declarações de amor, pra mim elas já não fazem mais sentido. Já não acredito mais na boa vontade das pessoas, hoje em dia ninguém faz as coisas para sentir bem, fazem para ganhar vantagem em cima disso. Mas a questão é que eu estou cansada de esperar por alguém que eu sei que não vai voltar, estou farta dessas mentiras, estou fartas das tuas mentiras. Não precisa me ganhar com palavras, não acredito em palavras; porque palavras o vento leva, e as atitudes são o que ficam. Você não está arrependido, quer apenas me ter de novo em suas mãos. E eu ainda espero por uma boa pessoa, acredito que dentro de ti, existe um outro alguém que ninguém conhece .. mas não sou mais eu quem vai ter que te mostrar isso. Já chorei, já me arrepend!. Você diz ter sofrido, mas eu não acredito. Sou fria calculista, talvez realista demais, mas te conheço muito bem para dizer que você não sabe o que diz, você não sabe o que pensa e você não me atinge mais com suas palavras, mas me magoa muito com seu silêncio. Eu não posso ficar nesse “fica e não fica”. Ás vezes eu te quero, ás vezes te desprezo. Tem dias que te amo, outros que te odeio. Tem dias que preciso de ti bem perto de mim, enquanto têm outros, que te prefiro bem longe. Por mais que eu tente, eu não consigo te entender. Se ao menos você me desse uma única chance para isso acontecer, talvez fosse tudo diferente, porque você sabe o que eu quero, você me conhece e você quase me entende. Estamos nesse joguinho ridículo por esse teu jeito e orgulho não identificados. Mas lhe afirmo que estou cansada! Cansada, decepcionada, triste e confusa. Eu não posso mais esperar por ti. Você não me deixa segura e você também não está seguro. Peço-lhe que pense bem antes de qualquer coisa, pois se você quiser desistir, de mim, de ti, de nós, eu preciso saber .. pois minha dependência de ti ainda é muito grande, e eu preciso me virar sozinha. Talvez eu estive escrevendo isso, de certa forma como uma indireta para alguém. Quem sabe esse tal alguém não se preste para ler. Mas saibam que eu tentei, fiz realmente de tudo para que desse certo, mas infelizmente não consegui. Não consegui pois não tenho sangue de barata, e não preciso me humilhar para ganhar aquilo que queria. Eu preciso de compreensão, alguém que entenda, e faça-o entender que eu sinto muito (por tudo!).  Mas enfim, depois de ter exposto meus sentimentos, se algum dia essa mensagem chegar ao seu certo destino. Espero poder não me arrepender de nada do que tenha acontecido, afinal nada acontece por acaso

- Izaviany .
texto adaptado por mim.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

aprendi

a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. - C.F.A

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

eu nunca entendi

as milhões de faces do amor. as vezes surge de maneira exagerada, de maneira subjetiva e às vezes nem percebemos quando chega, apenas sentimos e nem definir conseguimos. foi vasculhando o meu baú de fotografias, que lembrei de um fato que se encaixa perfeitamente nesta última hipótese. primeira série, ensino fundamental, sete / oito anos de idade .. a primeira grande revelação do amor a mim. recordo que todos tinham alguma paixãozinha no colégio, na época, era definido como 'gostar'. era a mesma pergunta quando se falavam em garotinhos: 'você gosta de quem?' e todos tinham os seus preferidos. se bem que acho curioso essa maneira de definir o amor... existe algo mais simples e, ao mesmo tempo, mais belo que ouvir um 'eu gosto de você.'? tenho certeza que não, porque é simplesmente gostar mesmo ainda mais quando se trata de criança.  mas toda a sala tinha seu princepezinho, ele que era sempre o primeiro a ser procurado com o olhar para ver se não tinha feito um gol na aula da educação física. ela, a protagonista nas pecinhas de teatro de final de ano, que você rezava pra todos os santos pra ser o seu par na festa junina ou o seu amigo secreto. é ele monopolizava o coração das gurias e comigo não era diferente. por haver alguns coleguinhas com problemas de visão, os locais na sala de aula eram marcados pela prof e cada um tinha o seu lugar fixo, que alternava conforme ia passando os ajudantes da semana. certa vez fui contemplado a sentar-me bem ao lado dele, durante um mês inteirinho... não podia nem acreditar. era o mês de maio, mês da mães, recordo-me que naquela semana faríamos uns desenhos em homenagem a elas e eu tinha vários estojos grandes, de zíper, com hidrocor, lápis de cor, giz de cera... um verdadeiro arsenal de cores. era a minha chance de, pela primeira vez, conversar com ele, pensei comigo, mas não deu muito certo. ele havia pedido meus lápis de cor, mas todos estavam sem pont, dai ele me devolveu e virou pro lado. poderia haver decepção maior pra uma menina de oito anos? não, não poderia.! cheguei em casa com uma missão: deixar meus lápis de cor tinindo de tão bem apontados, mas havia motivo; eu não poderia decepcioná-lo novamente, foi então que pedi a ajuda à minha mãe. no dia seguinte, orgulhosa do meu trabalho, emprestei novamente o meu estojo e dessa vez a resposta foi outra, bem diferente. recordo-me até hoje, sem tirar nem pôr palavras: 'nossa, brunna, que bonitinho, tudo apontadinho ..quer desenhar comigo? eu fiquei radiante; mas era época de um amor diferente! nunca mais eu desapontei meus lápis. ::

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

sobre os sábados à noite.

não é exagero, mas sábado à noite em casa é a segunda-feira do meu humor, sem duvidas é o castigo dos inocentes.  não aproveito pra estudar caso tenha prova na semana seguinte, não adianto trabalhos... ora, o sábado à noite é o file mignon dos solteiros, é a menina-dos-olhos dos desimpedidos, é não se preocupar em comer frango com as mãos. na verdade, solteiro que não desfruta de um sábado à noite é um aposentado precoce, perde o melhor da vida! mas de vez em quando tenho vontade de me aposentar .. trocar a calça jeans pelo pijama, a cerveja pelo controle remoto ou pela caneta, o churrasco pela pizza coração. há quem diga que já fui melhor, e não lhes tiro a razão, mas ainda carrego algumas dúvidas. a verdade é que o sábado à noite é um grande teatro a céu aberto, são rostos maquiados, quase camuflados, justamente nesta intenção: se esconder. aproveitamos o cair da noite pra nos escondermos de nós mesmos, pra encenarmos, pra descobrirmos a nossa outra metade, a metade noturna, pra distribuirmos sorrisos ao léu, e isso é pecado dos graves .. porque sorrir deveria ser um ato de intimidade. sorrio para tantas pessoas numa noite que a impressão é a de dormência nas buchechas. a noite é a arte de desaprender a sorrir de jeito sincero.  no sábado à noite as pessoas se gostam, gostam até demais .. em excesso! viram contadoras de histórias, algumas ate cúmplices de suas próprias mentiras. e a mentira, aaaaah a mentira,  é o mais forte dos drinques,nos puxa pela perna e nos carrega sem cansar. culpamos a bebida e não lembramos de nada no dia seguinte, aliás, amnésia alcoólica só pode ser coisa de Deus, que do alto de sua piedade, resolve nos poupar de boa parte da lembrança de quando enfiamos até o braço, o pescoço, o pé na jaca. o fato é que a noite é uma grande mentira, e o  único problema é que ainda não encontrei a verdade e é por isso que continuo saindo aos sábados  e sairei até encontrar o lado positivo disso tudo! mas enfim, falar mal do que amamos é uma arte ::

hoje eu entendi

fazer o que a tua consciencia pede as vezes dói, machuca, faz tu machucar, faz te sentir decepcionada, faz com que os outros se decepcionem. mas no fim, se nao der certo, foi porque nao acreditaram em ti, queria mais do que tu podia dar, ou nao aceitaram o teu limite. no fundo, o que eu queria mesmo, era poder seguir o meu instinto, era poder falar logo tuuuudo que eu precisava, por mais que depois, as coisas ja nao fossem do mesmo jeito. eu fiz mais do que eu imaginava, mas mesmo assim não correspondi as expectativas. mas eu espero realmente que isso nao acabe aqui, que essa loucura ainda fiquei intensa e que nada mude o meu sentimento por ti (yn).
- na madruga, bem tensa e chateada comigo mesmo.

sábado, 4 de dezembro de 2010

não tem ninguem que

não saiba a diferença entre estar apaixonada e estar sofrendo. mas inspirada em uma história real, entre um casal de amigos meus, esse post vai ser diferente ::

bárbara conheceu tom em uma festa de quinze anos, em agosto. ela estava na pista, dançando com outro cara quando percebeu que daquele 'bolinho' de garotos lindos, um estava a olhando, assim como quem tivesse se afogando e ela fosse o colete salva-vidas. passado pouco tempo, bárbara estava pegando uma bebida, foi ai que tom se aparoximou e se apresentou. ele parecia bem timido,muito preocupado com a hipótese dela gostar ou não dele; mas no entanto, não precisou de muito tempo pra perceber que aquele jeito misterioso fez ela se encantar. o começo de um relacionamento é sempre fantastico, aquelas novidades de ter alguem compartilhando um mesmo sentimento é incrivel, e com eles não podia ser diferente. bárbara estava radiante, repetia sem parar o quanto era privilegiada por ter o amor de tom, na sorte que tinha em ter um homem atraente, agradavel, charmoso, que a adorava .. o que poderia dar errado? a mudança repentina de tom. no inicio até não foi tanto, ele apenas não telefonava mais com tanta frequencia e parecia estar se afastando. bárbara achou que era só uma situação boba, que logo essa fase ia ser superada, mas a situação foi se tornando cada vez mais complicada. ele foi pedindo mais espaço, dizendo que necessitava conhecer gente nova, começou a não estar mais tão disponivel a ela.  foi entao que bárbara começou a entrar em desespeiro, eles tinham ficado juntos 6 meses e agora o relacionamento lhe trazia mais dofrimentos do que prazer. para cada hora agradavel, tom fazia alguma coisa que a deixava confusa, magoada .. para cada momento de ternura em que ele dizia que a amava, havia um final de semana horroroso em ue a deixava sozinha, imaginando onde ele estava o que estava fazendo. bárbara ainda se lembra do jeito que tom a olhava no inicio e ainda continua achando que o que esta contecendo é só um pesadelo ou uma espécie de teste e que logo logo tom irá viltar a ser como antes e tudo melhorará. no momento, tom diz que ta confuso, que aida nao sabe exatamente o que quer, que talvez seja imaturo demais pra amar alguem (poh, depois de seis meses o cara vem dizer isso, ô desculpinha!). ele ainda afirma que não merece o amor de bárbara, mas tambem dá a entender que é muito ciumento e que ficaria extremamente magoado se ela saisse com outro homem, que se sente mais ligado a ela do que em qualquer outra mulher. ela, depois de tudo isso, ainda acha que o ama, que tom esta só um pouco confuso, que no fim, as coisas irao se resolver. só que isso não é facil .. os pais de bárbara notaram a sua infelicidade, mas elas não quer que eles saibam que a situação está péssima, e por isso iventar qualquer desculpa para proteger o tom. fica boa parte do tempo em casa, ás vezes assiste a tv, as vezes telefona para as amigas, mas a maior parte do tempo, bárbara chora. chorar é coisa que se faz en cerimonia de casamento, quinze anos, em funerais .. não em casa, nas noites de sábado! o sofrimento de um relacionamento é inevitável, o quanto ele dura é você quem vai dizer. ha um volume de dor e sofrimento que qualquer homem merece,mas se machuca, provavelmente não é bom para você.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

existem mulheres

que se fazem experientes da maneira mais dificil, atraves daqueles experiencias pessoais que deixam cicatrizes, recordações bem dolorosas, noites de insonia, incertezas, lágrimas, inseguranças ... no fim do caminho elas aprendem sobre o amor, relacionamentos e sobre a vida, mas o preço dessa sabedoria, é bem alto. mas no caminho mais facil, elas simplismente ouvem e assimilam as experiencias de outras mulheres, de outras amigas, buscando assim uma sabedoria sem sofrimento, compreensoes sem angustias, descobertas sem todo aquele drama. as mulheres hoje em dia nao precisam sofrer para se tornarem experientes!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

teve um dia

em que eu vi a vida, então eu disse à ela: chega! muda logo, vai .. antes que eu mude de opinião. desbanca esse papel de drama e pula logo pra parte do roteiro em que tudo fica mesmo um romance barato, estilo novela mexicana. e o que fez ela, essa vida tratante? parou, estancou, estacionou .. deixou cada mastigada do que eu como sem gosto, cada gole do que bebo sem refrescar, e inanimada com qualquer novidade que deveria emocionar. esqueceu de aumentar o volume, e ainda, com a maior audácia, fez questão de pressionar o mute. jogou de volta pra dentro do baú de irracionais fantasias, e irreais expectativas todas as cores do arco-íris, sem esquecer, os tesouros que me danei pra ganhar. tudo em vão, penso. de bode comigo, além de ser totalmente maldosa, me trai. a vida me chifra dia após dia, e descornada que ando, pelos cantos de cabeça baixa, e fala mansa, chego a dar dó - o que me irrita: a tal pena. faz com que eu aceite de cabeça baixa e boca cerrada todos os nuncas que despejei com certeza forte, e faz chover imprevisibilidades na rota que percorro. vida bandida, sim, aquela que me tirou do colo os afagos, vida de lágrimas, de porres, de sonhos rasgados.  de repente, final de combustível, momentos repetidos, um dia depois do outro; todos ridículamente iguais. não nasci pro banho maria, quero mais é que queime, que borbulhe, incendeie. trocar combustível, por combustão; por mais que, quem esteja dentro da panela, seja eu. que se faça chover, e molhe o corpo inteiro, que eu tope por aí com quem não vejo há tempo, que encontre no meio da carteira, algum bilhete qualquer, quem sabe uma luz na lâmpada que acende em cima da cabeça: idéias, aceito. dá lugar vida, saí dessa fossa, levanta do chão que subindo na árvore a gente pega aquela flor e coloca na orelha, finge que é Jane e quem sabe, encontra Tarzan.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

e tudo o que eu sei é que as vezes dói ..

e você então, que há muito não me via, volta .. e me revolta também, pois nem ao menos se dá o trabalho de me dar um "oi" ou dizer que, assim como eu, sentiu falta de todo aquele marasmo gostoso e rotineiro dos dias que você passava por perto. no lugar do cumprimento saudoso, porém, vem o sermão; sermão aquele por eu não ter agido do modo exato como você queria que eu agisse. inexato, entretanto, é o que você diz. diz e diz e se contradiz e me deixa confusa .. tudo ao mesmo tempo. será mesmo que a arte da contradição é tão bela assim? já não sei; e devo admitir que, pelo menos agora, não tenho cabeça para saber. e aí você me fala dos seus problemas e reclama da sua incapacidade de controlar as mulheres e se livrar de uma vez por todas da vida de mulherengo. fala e fala e reclama de tudo e de todos, será que não percebe que já não tenho obrigação de ouvir? será que não reconhece todo o esforço que faço para compreender o seu estresse e não te magoar? quanto valem as lágrimas que ficam presas nas cachoeiras dos meus olhos, afinal? menos do que as suas dívidas, aposto, e menos do que os seus problemas também. problemas que para você são sempre os maiores do mundo! o que você não sabe é que a única coisa que os torna tão maiores do que os meus é o fato deles serem seus e não dos outros .. é justamente ao pensar nisso - no modo como me esforço para compreender as suas tantas explosões e palavras desmedidas provocadas pelo estresse - que eu me pergunto por que você não pode fazer isso e me ouvir calada quando sou eu quem quero explodir! esse é o momento em que o meu auto controle mostra-se digno de inveja, se quer mesmo saber. tenho vontade de gritar tudo o que está entre a garganta e os lábios e ser tão cruel quanto eu sei que consigo ser quando estou disposta a isso. tenho vontade de jogar as mais cruéis verdades na sua cara e te fazer sofrer. vontade de te fazer perceber que a culpa dos seus problemas não é minha, tampouco a obrigação de suportá-los. fazer você chorar, como eu sei que conseguiria fazer, e depois rir. rir e me orgulhar por ter finalmente conseguido abrir a boca. mas eu não consigo, eu nunca consigo e nem sei se algum dia vou conseguir! e pela milésima vez em menos de duas horas, eu engulo mais uma vez todas as minhas verdades malignas e os meus desejos. volto a adiar o momento da minha doce explosão, o momento em que eu finalmente me daria o luxo de não me importar se magoaria ou não quem está por perto - o que, convenhamos, tem se tornado a sua especialidade. mas na verdade, eu nem sei se teria toda essa coragem de magoar..afinal, eu ja passei por tudo isso!  e depois de tudo, se quer mesmo saber, eu já nem me importo tanto assim .. e tudo o que eu sei é que as vezes dói.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

eu acredito

 muito na força das palavras, qualquer pequena frase pronunciada com sinceridade me comove, me espanta, me alegra ou me entristece de uma maneira irreversível. talvez até seja por isso que para mim as promessas tenham tanto valor..pode ser o juramento mais inocente da face da terra, não importa. mas se um singelo e significativo 'juro e prometo' foi dito, ele deve ser cumprido, ou se não for para cumprir, não diga! eu realmente não entendo como podem se desvalorizar tanto, ai me dizem: ela deve amar de verdade. poxa vida, pra mim isso é falta de vergonha na cara, falta de carater e isso me fez desacreditar muito no que ela me dizia, na autenticidade que a palavra dela tinha para comigo. sera que tudo aquilo era verdade? ;s eu espero realmente que tudo isso acabe bem, acho que ela não aguentaria mais uma peça do destino..mas tambem se acontecer, foi a persistência em um lance que não tinha mais futuro.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

snob

eu sempre fui assim, acanhada; despercebida, antes até bem mais que agora. era sempre eu a foragida de gritos escandalosos, abraços demasiadamente apertados, brincadeiras sem graça ou barracos em lugares cheios. escolhia ficar de fora de todo esse tráfego intenso de movimentos e superficialidades. gostava/gosto de ser mais observadora das sensações alheias, interrogadora de dores, questionadora de posicionamentos, virtudes, e verdades. contudo, mantinha tal barreira divisória e indivisível; porém necessária. aquele ponto crucial entre se tornar, ou ficar apenas na especulação.era nessas horas que,às vezes, vinha alguém e comentava com fulano de tal, o que chegava até mim: é metida, ou então: ela é esnobe, enjoada. tudo isso quando na verdade, era só essa minha mania infantil de observar o movimento dos corpos, tentando decifrar sempre, entender o porque daquilo, tentar gostar daquele outro, ver, antes de agir; sempre! sem nunca encontrar a resposta, me permitindo teorizar que, alguns vinham para a vida carregados de uma sorte que, outros só teriam em pensamento - ou sonho. e  falavam então, que eu olhava de cima, por entre o nariz empinado, com desprezo e dó por todos esses e aqueles; enquanto não passava de uma menina com olhos atentos e vivos, a boca semi-cerrada , figurando a mesma cara amarrada de sempre. guria insegura, descabida em si, olhando para os pés, ou mesmo decifrando o chão e quaisquer desigualdades nele postas, ajeitando as roupas meio bregas e fingindo pouco ligar pro resto do mundo: feliz apenas em estar consigo e ninguém mais; completa numa solidão cúmplice de ser sozinha e não se descabelar por conta disso..tendo em mente que em sua própria companhia, não há margem para o erro, não existe quem a trairá..porque as conclusões exatas, só podem ser tiradas do forno quando conhecemos o não só as lágrimas, quanto o sorriso alheio. as graves faltas, os desejos mais profundos e disseminados. convencidos somos todos nós, das próprias crenças, daquilo que nos cerca e podemos atingir, talvez por isso, assim quieta e desinteressada nos fatos comuns, nas histórias repetitivas, e das pessoas sem sal nem pimenta, assim: esnobando a vida, se resguardando em si ::

aah, relaxa...

deixa estar; eu até já me acostumei a não ser unanimidade. talvez pelo signo, não sei. librianas estão acostumados a causarem tumulto por onde passam, gostam dessa bagunça, desse eterno jogo de extremismo. nunca me importei muito em ser amada e idolatrada por todos, faço tudo com tanta intensidade, que acho que seu amada, mas muito muito muito amada por aqueles que realmente desejam se perder em mim, me consumir e me ter. Prefiro assim, escolhi desse jeito. tudo que é mais ou menos, sem emoção, sem  aventura, desejo, não merece nos consumir, merece cotidiano, tratamento normal. nossas emoções, turbulações e sentimentalismos, cada pulsar do nosso coração, cada dor que sentimos, cada alegria comemorada, essas sim merecem importância total. eu desejaria que fosse assim, que todos os nossos satélites internos e externos fossem derretidos, que fossemos ganhados de presente ou dados a alguém pelo menos uma vez na semana, que façamos o que tivermos vontade! não conseguiramos cumprir nossas tarefas diárias se nossas emoções nos cutucarem. por mais hipócritas que sejamos, vamos nos permitir e admitir, por mais tardio ou libertador que seja, o quanto é inexplicavel a sensação de liberdade que nossas vontades e sentimentos nos provocam ao serem libertados! um viva (sincero) à liberdade ::

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

“Acontece que ele não estava tão apaixonado como eu imaginava… o que quero dizer é, eu sei como é se sentir extremamente pequena e insignificante. E como isso dói em lugares que você nem sabia que tinha em você. E não importa quantos cortes de cabelo, quantas academias você frequenta, ou quantas garrafas você toma com as suas amigas; você continua indo pra cama todas as noites, repassando todos os detalhes e se pergunta o que fez de errado. Ou como pôde ter entendido errado. Ou como por aquele momento pensou que era feliz? Até se convence de que uma hora ele vai perceber e baterá na sua porta. E depois de tudo, ainda que essa situação tenha durado muito tempo.. você vai para um lugar novo e conhece pessoas que te fazem sentir útil de novo, e vai recompondo sua alma, pedaço a pedaço. E toda aquela confusão, os anos desperdiçados da sua vida, começam a desaparecer.”

Filme: O amor não tira Férias

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

o que restou foi a saudade

Por que você não sabe me ler nas entrelinhas, hein? Por que não tem a sensibilidade necessária para perceber cada apelo implícito que a minha alma faz por você? Por que ignora os meus pedidos que, embora mudos, saem quase que aos gritos, implorando pelo seu retorno? Por que não compreende cada “me cuida” escondido por detrás do “oi” meio frio, do colo quente que ainda quero te oferecer? Por que não percebe que os meus pontos finais são, na verdade, segmentos do que ainda quero viver ao seu lado?
Insiste um pouco mais, vai. Insiste mais, que é para esse orgulho estúpido te perdoar e perdoar a si mesmo por ser tão fraquinho e dependente de ti. Insiste! Insiste com vigor, com vontade, como se eu fosse a única no mundo capaz de te alimentar. Insiste mais e mais e quanto for preciso. Eu já tô quase cedendo, afinal.
E, enquanto não cedo, eu morro. Morro de amor, morro de saudade, morro de tudo querendo morrer de overdose de você.
 
Porque assim, sem você, eu vou continuar exagerando. Eu exagero muito, afinal. Relembro as palavras, revivo os momentos, recrio as minhas histórias. Me reinvento em você e volto a morrer de amor. É, eu exagero muito... Daqui a uns meses eu sei que vou olhar para trás e rir disso tudo. Vou perceber que nem te amava, quiçá te amava tanto assim. Mas, até lá, vou continuar exagerando. Porque para quem nunca teve nada, até o pouca coisa é tudo

domingo, 31 de outubro de 2010

quando for.

suponho os desencontros serem um jogo de azar, uma fatal desconfiança do acaso. todo encontro que se preze, pede licença ao tempo, é quase uma tentativa de juntar o que não se vê, com o que não se ouve; é a delicadeza de nos colocar o tão perto e o tão longe, no mesmo patamar. mas o desencontro pode ser mútuo, a menos de um palmo de distância, frente a frente. um desencontro combinado pode ferir mais que o esquecimento, pode refletir em assombros; querer que a vida seja babá, tome as rédeas da situação e aja pelos dois. não dá! é apenas vida, até faz milagre, mas não caridade. não conheço ninguem, mas ninguem mesmo, que mergulhe descabidamente em um amor que tema perder. ele vai usar de todos os artifícios possíveis: medir profundidade, temperatura, experimentar gases nobres..mas apesar de calculista, tem toda a pressa do mundo. arrisca a sedentária dúvida na condição de trocá-la por certeza! há quem troque toda a certeza de uma dúvida por uma fagulha de amor inconsequente e encarado sem medo. bom, ninguém morre de amor, no máximo, finge de morto..e em vão. amor não se atrai por pena, não é precoce, o amor é faceiro e debochado, não se entrega de bandeja; ambos precisam da iniciativa, porque quem inicia corre o melhor de todos os riscos: o risco de nunca enxergar fim! mas não trata-se de vergonha de se ter medo ou medo de nunca se ter, é o desejo de continuar procurando quando um já encontrou o outro, é o esconderijo revelado, a frase decorada, o sorriso ensaiado, uma mão que esbarra na outra por 'acidente'..são as risadas, os jardins, os resquícios, as migalhas, as nuvens, o 'foi quase', a tatuagem e o café da manhça juntos. na verdade, é um amontoado de 'quase nada' que nos leva ao desencontro mais encontrado que não queremos acordar de todos. todo amor tem seu tempo e todo tempo reverte-se em amor. amanhã ou quando for! s2

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sinceramente chega uma hora

que você pensa em largar tudo de mão e lutar pelo o que você acha certo; e aquilo; aquilo nunca foi certo..ele nunca foi a pessoa certa, na verdade, sempre fomos a pessoa errada um na vida do outro. é fácil sentar e contar como se não fosse uma história real, como se já se fosse realmente apenas passado, é fácil fingir que não importa mais, mas difícil é fugir dos olhos teus, difícil é negar que não existe algo, que nada mais mexe comigo. eu sei que posso parece um pouco diferente do que era, mas já não sei quem sou; só sei que eu já não sou dona de mim, que eu deixei de ser quando milhares de tentativas não deram certo para te esquecer. mas a verdade é que eu me enchi dessa nossa situação sem pé nem cabeça, me enchi de você, de nós! não tem sentido cvontinuar em constante agonia, querendo saber como você vai estar. fico pensando, como deixamos chegar a esse ponto..mas não quero mais descobrir coisas sobre você, assim ja me basta, por piores ou melhores que possam ser. Sinceramente, abro mão. vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando, porque se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem: não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pensar nele não era tão ruim assim,

 na verdade confortava meus pensamentos, o que me matava era a imagem repentina de que não mais o teria, e quando o visse meu coração dispararia querendo sair e voltar pro lugar onde deveria estar, junto do dele. Eu gostaria que pudesse ser assim com ele, um pensamento até egoísta, mas de imensa inocência. Eu ainda esperava pra tê-lo pra mim, mas se não o tivesse nunca mais, poderia viver sonhando enquanto a imagem de sua ausência não me carregava, me forçando a voltar pra realidade. não conseguirei esquecê-lo, vou apenas tentar aos poucos não me perder em seus doces olhos, sua voz reconfortante, seu sorriso deslumbrante, suas feições e linhas perfeitas. eu tentaria esquecer, se a dor que se apodera de mim com esse pensamento de não mais lembrar de suas características tão amáveis, não me consumisse tanto. talvez me reste apenas abandonar essa esperança que tenho de tê-lo comigo novamente... eu gostaria, eu tentaria e não o esperaria se ele não fizesse parte completamente de mim e se eu não soubesse que ele está lá fora, mesmo que não esperando por mim, eu agora continuaria presa em minha linha de raciocínio que me leva a acreditar que ele pode sentir minha falta e que eu não o perdi. Só me resta uma explicação, pra qual tenho várias teorias, sem acreditar em nenhuma; mas por Deus, por que amá-lo tanto assim? Tudo o que eu mais queria era que o vazio 'desgrudasse' de mim. Mais ele insistia em me sufocar, em me fazer cicatrizes que eu não sei se seria capaz de fechar algum dia. por todo o mal que tu me fizeste, fizeste a ela e a várias outras mulheres capazes de te amar de verdade,eu não sei porque ainda continuo querendo o teu bem. não tenho uma ideologia ainda precisa sobre o amor, mas talvez seja isso, esse sentimento único e louco, que faça eu te desejar hoje, os sonhos mais perfeitos e os sentimentos mais nobres!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

se me perguntassem

 


se eu ainda ligo pra você eu respoderia rapidamente que claro que não, está tudo bem. Mas talvez a verdade seja outra. Não sei se ainda te quero, mas sei que só lembrar daquela tarde ainda me faz tremer e meu coração bate mais rápido. Ainda lembro de a gente conversando, só nos dois, todas as suas palavras ainda continuam passando por minha cabeça por mais que eu tente esquecer. Lembro de a gente andando na chuva meio sem graça e sem saber o que dizer. Lembro do seu sorriso, que é o mais lindo que eu já vi e só de lembrar dele algo dentro de mim começa a se mexer. A verdade é que eu ainda penso em você as vezes, eu ainda lembro de cada palavra sua e eu ainda tento te esquecer. Me pergunto porque possuimos as coisas pra depois temos que deixá-las, isso dói tanto. Mas me pergunto também se talvez pior seja nunca possuir. E as veses ao te ver passar tenho vontade de dizer tudo aquilo que guardei pra mim. Mas já é tarde eu sei, preciso seguir em frente. O mais triste é que o que eu mais quero é a única coisa que eu nao posso ter. Mas as coisas são assim e eu preciso ser forte, assim talvez algum dia eu consiga realmente deixar tudo pra isso pra tras, sem nenhum aperto no coração.

o que realmente importa?

 

Estava pensando sobre as coisas que importam na vida. Talvez você esteja agora na escola e esteja sempre cercado de "amigos", receba 10 depoimento por dia e todos na escola saibam o seu nome. Talvez você tenha as roupas mais legais, 3 Iphones, uma casa linda e gigante e ainda vai ganhar um volvo quando fizer 18 anos. Talvez você seja uma das pessoas mais bonitas que as pessoas já viram e talvez ainda tenha o namorado mais bonito do mundo. Talvez todos te invejem, talvez todos queriam ser como você, talvez você pense que é a melhor e talvez alguns ingênuos pensem o mesmo que você. Mas a verdade é que tudo isso um dia vai passar. Um dia você vai sair da escola e talvez perca contato com todos esses "amigos", talvez você terá que morar em um pequeno apartamento alugado sem internet e tv a cabo e ter 3 trabalhos pra poder pagar todas suas contas; talvez seu lindo namorado a troque por alguém supostamente mais bonito; você vai envelhecer, e por mais que faça mil plásticas nunca terá de novo a aparência que tinha na juventude.Mas então o que tem valor na vida? Se todas essas coisas vão passar ou podem derrepente acabar. Porque será então que acordamos a cada manhã a batalhar por um dia mais feliz? Diante de tudo isso eu poderia dizer 'então aproveite isso enquanto tem porque logo acaba e dane-se o resto' porém isso seria totalmente estúpido (desculpe a palavra) e infantil de minha parte. A importância das coisas não está em seu valor material e sim em seu valor sentimental. Porque se você cultivar amizades verdadeiras você não vai perdê-las, se você batalhar por aquilo que quer vai continuar feliz mesmo que não consiga aquilo, se achar alguém que te ame de verdade pelo que você é, essa pessoa não irá te deixar. Não de valor a quem gosta de você por interesse ou a quem gosta só da sua aparência, não superestime o valor do dinheiro fácil, egoísta e ambicioso, da beleza, da popularidade, tudo isso são coisa que você pode perder em um piscar de olhos. E no final? No final o que importa são aquelas coisas que você guardou no coração, são as pessoas que te guardaram no coração, porque isso sim você nunca vai perder
 
- 25 setembro de 2010. antigo blog!

por que amizade acaba?




A gente sempre ouve dizer que o amor entre duas pessoas acabou, que relacionamento terminou porque deixaram de se gostar, porque o outro deixou de ser interessante, porque ficou chato e caiu na rotina. e com as amizades isso também acontece? sim, acontece e dói como se fosse um fim de um relacionamento amoroso. acontece de uma hora para outra! De repente acordamos e percebemos que algo esta diferente. primeiro a ausência vai ficando mais evidente, o amigo não é mais o mesmo, não te procura como antes, ‘esquece’ de ligar pra saber como você está. Você conhece aquele cara, tem uma boa noticia, encontra uma luz no fim do túnel para os problemas; e se da conta que queria dividir isso com aquele amigo que não esta tão perto de você...Procura, tenta um contato e a conversa mais parece de dois entranhos sendo polidos, educados, mas sem nenhum outro sentimento que defina esse relacionamento como amizade. vocês tentam conversa, cada um justifica o próprio comportamento e ficam ali se observando e esperando que algo mude. Mas não muda! não muda pelo simples fato de que um de vocês descurtiu, encontrou algo mais legal, o tempo se tornou menos por causa de atividades novas, fez novos amigos (coisa que precisava para se tomar um novo rumo na vida). Até ai nada demais; a não ser o fato de que desistimos de cultivar uma amizade que, no passado, foi forte, sincera e cheia de confiança. assim como os amores terminam, se esgotam, deixam de ser eternos, algumas amizades também, por falta de tempo, atenção ou zelo. e é assim que perdemos grandes pessoas!

tenho dificuldades de me expressar


Parágrafo um : Do choro.
Eu não quero mais chorar, eu não vou mais chorar. Engulo o choro, fico com cara de quem quer extravasar as emoções o dia todo. Mas não choro. O olho enche de lágrimas, tento conter, tento distrair, os pensamentos não saem da cabeça, evito chorar.
Ao chegar em casa, desabo. O cheiro e cada pedaço daquele quarto me lembram você.
Estou só eu comigo mesma, porque não chorar? Porque não botar pra fora aquilo que estava me corroendo o dia todo? Abraço o travesseiro, escrevo mensagem, apago a mensagem, escrevo e apago novamente,sem saber o que fazer, aperto o travesseiro, tento ser forte pra mim mesma, penso positivo, penso negativo, penso que não quero te perder, que não quero me perder,em como cada pedaçinho de mim se encontra quando estou ao seu lado.
Parágrafo dois : Das decisões/ do amor.
É engraçado como a vida de um modo ou de outro nos faz crescer forçadamente, e a tomar decisões que não gostaríamos de tomar. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar um pouco perdida. Sabe quando você quer dar muito mais do que pode ? Sabe quando dizer eu te amo já não é mais suficiente pra expressar o seu amor? Quando você quer fazer tudo diferente, mas acaba fazendo tudo igual? Quando você não sabe realmente mais o que fazer e ainda assim pensa no que poderia fazer? Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias.Mas confusa, perdida, sozinha, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti.Torna-se desesperada, urgente. Eu já não sei o que faço.,

"Eu só queria dizer que nós não amamos as pessoas que amamos por elas serem perfeitas... Nós amamos as pessoas que amamos, por elas serem quem são."
(Brothers and Sisters)

chega um dia


que a gente simplesmente muda: os sentimentos acabam e o coração faz novas escolhas! hoje a saudade apertou, senti denovo um vazio que a tempos não me atormentava. até aqui eu fiz tudo certo: acabei no tempo certo, usei as palavras certas, num tom de voz certo tambem; só errei quando coloquei sentimentos no meio disso tudo. a falta que você me faz pode não ser percebida pelos outros e ás vezes eu prefiro até esconder, mas no fundo eu sinto demais sua ausência. eu sei que tenho pessoas em volta, mas VOCÊ é a que faz eu derramar lágrimas quando sinto saudades, quando me sinto só, ou até quando eu estou com expectativa para um bom acontecimento; que seria muito melhor ao seu lado. eu sei que não podemos fazer ou mudar os destinos de nossas vidas e se você não está comigo foi porque isso tinha que ser, eu entendo, mas seria muito bom ter você comigo para reviver momentos alegres e para te contar como foi a vida sem você! Posso te garantir, que o inverno solitária me deixou mais mulher, mais madura, consciênte e mais leve e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol... quer prova maior pra que um dia tudo vai acabar bem?
"o tempo passou e eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo?"

- 6 setembro de 2010. antigo blog

amor não se pede


Se implorar resolvesse, ela jura que não se importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo; uma loucura qualquer, se ajudasse, ela faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump. se chorar desse resultado, ela acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito. Mas amor não se pede, imagine só “ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de piedade, porque eu estou aqui, mesmo sem sua presença!” Não, não dá pra dizer isso. ”Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme, porque eu estou aqui me acabando por ter minha presença notada” .Definitivamente, não...melhor não. Amor não se pede, é uma pena. É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira. É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Uma expressão altista de quem constrói sozinho sonhos.
Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ‘ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar
e vir logo resolver meu problema?' Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar, o encanto de dois casais enamorados. Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta. Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem. É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa. É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como ela ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.

o dia em que te perdi.


Hoje eu acordei com medo de te perder nos sonhos, na vida real eu ja tenho certeza que nao o tenho mais. tudo era meio sem graça e nem te ter ao meu lado consolava, quase um pesadelo em tempo real; algo quase instintivo que me fez me doar menos, me sentir menos, ser menos. esse foi o dia que te perdi, fechada no meu prórpio casulo. O fogo dessa paixão já havia enfraquecido a tempos e nesse momento o único questionamento era saber quem apagaria a chama definitivamente. mas eu te perdi pelos motivos errados, não foi falta de amor nem muito menos uma rotina inesperada; foi eu que acordei com medo e meus sentidos iam no compasso em que o dia se passava, fui me tornando fria e com medo de sofrer. Foi quando eu te perdi de vez! tentando me proteger perdi quem me protegia e agora eu jogo toda a culpas a mim mesma, eu sou toda olhos e ouvidos dos que não são correspondidos e a ferida continua a sagrar. talvez eu não mereça ser feliz, a felicidade deve ser mesmo o luxo dos idealistas. como descrever a falta que você me faz? :/ na verdade você já não sabe mais se tenho medo de chuva, na verdade, você nem sabe quando chove por aqui, no meu mundo. Não sabe se ainda continuo paranóica em querer sempre ser mais magra, se ainda como milhões de chocolates e depois me sinto culpada,se mantenho o meu cabelo escuro, se ainda amo viajar e se fico com cara de boba quando vejo filmes romanticos(...) É, o meu anjo não sabe mais dos meus medos, das minhas angustias, das minhas consquistas, muito menos dos meus momentos tão doloridos de silêncio, onde o que eu mais queria era o abraço dele, que fazia com que todos os meus pensamentos sumissem. você se foi, foi conhecer lugares novos, pessoas novas, ter novas experiências; foi atrás do que você achava que era certo. Há muito tempo tu se foste e eu fiquei parada no tempo, estagnada, vivendo dias iguais, tentando buscar formas alternativas de felicidade.
"Para não pensar na falta, eu me enchi de coisas por ai. Me enchi de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, músicas, descobertas solitárias e momentos introspectivos andando ao sol. E todo esse resto de coisas, deixou aos poucos de ser resto e passou a ser a minha vida. "
Enfim, consegui enxergar que toda a dor da sua ausência , que todo esse medo de me envolver com um outro alguém pra não me machucar novamente, eram proteções que eu mesma criava para manter a vida morna que eu insistia em levar. Era tão estável viver os dias de maneiras iguais que não me dei conta que a felicidade não consegue entrar em portas fechadas. hoje sei que ninguém é substituivel e que eu posso vir a gostar de outra pessoa, com mais ou menos intensidade, não importa, mas de uma maneira diferente. Que as pessoas não são iguais e que eu posso encontrar a minha excessão, mesmo teu tendo perdido meu anjo!
 
- 4 de agosto de 2010. antigo blog!

eu o cansada

 


do mundo ser tão vasto pra eu me sentir só. queria diminuir tudo! fico aqui catando os caquinhos bons que sobraram de você e me esqueci de te devolver pra ajudar a tapar aqueles buracos cheios de coisas ruins que todo mundo fala que você tem,
não sei se falam pra me ajudar a tapar os buracos que você fez surgir ou se falam por acreditarem que esses cacos bons nunca existiram. mas a verdade é que nesses caquinhos bons que eu me cortei, eu conheci, detalhei, peguei e eles estão por aqui! me esqueci e não quis devolver, apesar da força para fazer você se quebrar em mim de novo ser maior da de tentar colar eles, eu tento deixar num cantinho pra ver se colam sozinhos, mas mexo todo o dia pra não deixar empoeirar.me preocupo com seus cacos que sobraram, enquanto você vive muito no mundo vasto beijando menininhas por aí...o mundo que eu queria que diminuísse pra caber só os dois. desnorteada,eu procuro não saber pra evitar a dor de estomago que me consome com a fome sem a vontade de comer,evitar o frio de ser só,pela saudade daquele cobertor pra esquentar a minha falta de amor. eu quero evitar seus caquinhos sim, mas eles foram tão bons, tão bons, que mesmo ali quebrados, limpinhos e sem utilidade, me causam aquele desejo de querer me cortar de novo,de lembrar quando você se deixou quebrar e eu me cortei.
"Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo.” (M.M)
Não era amor e eu estava melhor.

simples vontade de te olhar.



“E numa noite sonho bobo vem trazer você, e quando acordo eu paro e peço pra não te esquecer. Se o desejo me domina, quer te encontrar lembranças lindas de um caminho que não sei voltar” – sonho bobo, humberto e ronaldo.

Não sei porque e eu até gostaria que nao tivesse acontecido, mas aconteceu. Uma saudade imensa me sufocou e passei contigo no meu pensamento o dia inteiro, quem saiba até sonharei contigo outra vez. Tu estavas lindo, ok eu sou suspeita mas...me olhavas como a primeira vez, eu sentia teus carinhos como se os estivesse vivendo, tocava teu rosto pra matar a saudade, te abraçava e sentia teu perfume que parecia não mais acabar.acordei feliz, mas sabia que só ali, no mais profundo pensamento, no lugar mais obscuro de meus sonhos que eu poderia estar contigo. Me sinto confusa, isso ja tinha passado, mas incansavelmente volta, tentando encontrar uma falha para atormentar meus pensamentos. Tantas vezes quero de volta, tantas outras juro que não, me fez um mal danado, um bem inexplicavel, me trouxe experiências únicas e sofrimentos reconstruidores. Mas nao tem jeito e no fundo eu nem gostaria que tivesse, nossos caminhos não iram se cruzar mais e nossas vidas seguirão caminhos distintos.Que vontade de te olhar, te olhar sem precisar de receios, sem temer que alguem veja, faça criticas ou até mesmo que você note. Quero tanto a tua felicidade, mas ao mesmo tempo sei que esse mundo é minusculo e o que faz aqui cedo ou tarde se paga aqui! Opinioes alheias, por mais que proximas (in)felizmente nao mudam os sentimentos os quais sinto por ti. Te cuida, fica bem, e de vez enquando me procura denovo, mesmo sendo em sonho é bom estar perto de ti. I LOVE YOU FOREVER s2
 
- 18 julho de 2010. antigo blog!

brincando de ser sincera.

 


é complicado afirmar que o encanto simplesmente acabou, mas não havia como esconder ou tentar esconder até de mim mesma. a verdade está na cara: sentimentos não podem ser manipulados nem ao menos camuflados. se fosse pra acabar assim, de repente, não haveriam motivos pra todas aquelas minhas idealizações. ora, pra que tantas noites mal dormidas, então?até em meus sonhos ele vinha, vem ainda, me atormentar e me deixar com desejos. e eu, o que fiz? fiquei lá, feito uma tola, desenhando o momento que falaria tudo aquilo que ele jamais pensara ouvir de uma mulher da minha idade. Eu tinha o diferencial:estava desarmada; não estava e nem queria guerra, tratei então de hastear a bandeira branca desde o início e provar a mim mesma que poderia estar vestida apenas da mais cristalina verdade. mas só isso, não foi suficiente. não pra mim! eu sabia desde sempre que ele nao acreditaria apenas em minhas verdades, então, de nada adiantou. Pode parecer que não, mas eu sempre soube o que queria: ESQUECER, esquecer de uma vez a existência dele, tudo que ele me fez (bom ou ruim), mas nunca consegui, na verdade, por vezes, eu não deixei ser esquecido. brincar de ser sincera tem seus momentos, ensaiar e planejar a mais nobre prova de amor que possa existir é filosofar com o medo e a insegurança de uma má interpretação. a intenção não era mais transparecê-la em folha de papel, ou então em meu diário virtual. enterder que viver de teoria é se amedrontar com o que o amor nos reservou, foi duro, mas tratei de cobrir minha timidez e segui em frente. Mas vamos combinar que o amor não é flor que se cheire. você encontra a pessoa certa, que te completa fisicamente, por ideias,suor e respiração ofegante.Parabéns, felizardo! parabéns? quem disse que ele resitirá as tentações? e é ai que tudo começa, alias, acaba! e agora, como justificar aquelas juras de amor feitas a mim? estava combinado, ele me disponibilizaria amor integral e incondicional, mas essa história de querer amar demais pode ser uma armadilha do acaso. mas então, qual será a saída? amar sempre com um pé atrás?amar de olhos abertos?amar é se doar, e quem doa não pode enxergar restrições. Tentei ouvir de você onde estava nosso erro; não pense que lhe culparia por isso. a verdade é que tentamos fantasiar a realidade e o efeito inverso podia ser letal. Se houvesse culpado, seria mútua culpa. Já estamos bem crescidinhos pra sabermos que o amor não se tem quando se quer.
Por "maioria de votos", deixei o amor pra mais tarde

sonhos,


são presentes de Deus. ando ganhando bastante presentes, sendo eles bem criativos, porque ultimamente...ulalá! Há quem diga ser o primeiro passo pra atingirmos nossos objetivos, e eu assino embaixo. tudo bem, provavelmente não colocarei uma piscina na quadra de esportes de meu antigo colégio, como fiz em uma dessas madrugadas..mas tão surpreendente quanto, o meu sonho de dois dias atras, com o perdão do trocadilho, não me permite mais dormir sossegada. mas é o sonho da semana passada que me deixa confusa. Sonhar com homem é coisa banal pra qualquer mulher,basta aquela cochiladinha no horário de almoço para a gente ser transferida à uma ilha deserta com aquele gostoso da novela das oito. meu sonho seguia essa linha, mas não se tratava de uma qualquer, se tratava dele, o homem dos meus sonhos, perfeição em forma humana, interna e externamente. Dos detalhes, pouco minha memória gravou, mas seria bem possível reconhecer seu rosto a metros e metros de distância. acordei com uma sensação diferente, gostosa e angustiante ao mesmo tempo; era alegria seguida de tristeza. relutei, mas foi em vão, demorei pra admitir a mim mesma, mas era evidente que eu havia me apaixonado pelo garoto do meu sonho. não havia um lugarzinho mais fácil pra se conhecer alguém assim, do que no meu subconsciente? carreguei essa pergunta comigo por um bom tempo, e confesso que não achei resposta. mas como não sou de fugir da raia, resolvi dar início à minha saga em busca desse deus. Por ser crente dos meus sonhos, dei-me o direito de desenhá-lo conforme bem entendi: ele seria inteligente, mas não metido a esperto, apreciaria bons filmes, mas saberia exatamente o momento de assistirmos um romance. iria gostar de frequentar bons restaurantes, mas não abriria mão de uma boa roda de samba e de uma boa boate. tomaria cerveja naquele boteco sujo da esquina sem problema algum, e diria que, na minha presença, qualquer lugar se tornaria o mais luxuoso palácio. apreciaria os meus textos, e não sentiria ciúmes dos homens neles citados, pois seria conhecedor de seus encantos. gostaria de casar e ter filhos, mas não agora. se chorasse, faria o mundo estremecer, se sorrisse, estremeceria em dobro. não sei, mas scho que não estou pedindo demais! Resolvi procurar em cada ruela, esquina, padarias, açougues, locadoras, sinais de trânsito e salas de bate-papo. procurei-o em cinemas, baladas, no fundo do mar, na lua, em Vênus, Marte e Júpiter. anunciei em outdoors, jornais, estampei seu rosto em cada revista, até ofereci recompensa. mas nada, nem sinal, nem vestígio, nem fagulha. Porque o homem do meu sonho não queria se mostrar pra mim? mas veja só, ele invade a minha noite de sono, vira a minha vida ao avesso e faz eu me apaixonar por alguém que só existe quando estou em outro plano, e pelo que parece, acha isso extremamente normal. nunca achei que se esconder fosse a melhor opção. será que ele realmente existe? acho que o homem do meu sonho não é tão perfeito assim. A verdade é que o nome disso não é amor! fiz dele o homem dos meus sonhos, e eu poderia percorrer o universo inteiro, mesmo assim não o encontraria. Ninguém é dotado do poder de construir amor, amor de verdade é explícito, escancarado, sem vergonha, sem joguinho de charme, sem esconde-esconde. Quem tem amor se mostra, quem não tem, inventa. foi aí que, em vez de procurar o homem do meu sonho, comecei a procurar o homem da minha vida.
 
- 20 julho de 2010. antigo blog!
Lembro dele dizendo ser controlador de suas emoções. dei aquela risada amarela, aguardando que ele desmentisse, mas fez questão de reafirmar. tudo bem, cada louco com sua loucura, mas ele foi além, disse que controla sua vontade de amar, aqui, na palma da mão.tratava-se de um belo homem. Não era unanimidade mas, no mínimo, maioria simples. ouvia Adriana Calcanhoto, Djavan, Marisa Monte, e ai de quem chegasse perto dele cantando algum funk ou um "Rebolation" da vida. "Ô, musiquinha de gente sem cultura!", dizia em alto e bom tom. amigo de minha de mãe, era fã de carteirinha de cinema, dizia que os filmes de suspense eram sua inspiração, mas também apreciava o bom "jorra-sangue". sou obrigada a dizer que, do alto de seus vinte e poucos anos, era uma das pessoas mais seguras que conheci... Mas como ninguém é perfeito, não demorei pra perceber seu ponto fraco: RELACIONAMENTOS. pretendentes haviam, e não eram poucoas. possuía predicados suficientes pra chamar atenção de qualquer mulher. poucas vezes passava o sábado a noite desacompanhado, mas raramente ultrapassava esse limite imposto por ele mesmo. dizia que não era o momento, não queria se apegar a ninguém, haviam coisas mais importantes. Foi nesse momento que flagrei-me divagando: Ora, há algo mais importante que amar? Que homem era esse que tinha o dom de fazer o amor de fantoche? Como alguém conseguiria controlar um sentimento tão incondicional como esse? dizia pro amor voltar amanhã, na semana que vem, ou se possível, só em 2086. Ele seguia o caminho inverso, e bajulava-se por isso. não era minha intenção, e sei que se meter em vida alheia não é coisa que se faça, mas não tinha jeito: havia comprado briga comigo. tentei explicar o quanto adorável é ser subordinada ao amor, deixar que ele tome a frente da situação, que nos conduza, mas de maneira vagarosa pra que possamos aproveitar cada momento, cada segundo mágico que nos proporciona. perceber que aquele esboço de sorriso ao reparar sua chegada já vale as duas horas enfurnado dentro daquele ônibus, que junto àquela pessoa dá-se a volta ao mundo quantas vezes se quer. Disse que amor não era se apegar à primeira pessoa que surgir, mas que se for pra acontecer, que dê licença e abra passagem, o amor tratará de apegá-los. afirmei que autoconfiança é essencial, mas que em excesso pode virar egocentrismo. Disse que o amor é o melhor da vida, porque simplesmente nos faz feliz. Gostaria de dizer o contrário, mas seria ilusão. ele não cedeu, e foi além. quis apostar comigo que teria amor quando quisesse. baixei a cabeça, recusei sua proposta e, conclusiva, me rendi. Ele inverteu os papéis. que o melhor - e por vezes mais cruel- professor , o tempo, trate de mostrá-lo que amor não é meio, é fim. Não é aposta. É recompensa.
 
- 22 julho de 2010. antigo blog!

momentâneo fim do mundo

 


esse final de semana foi um pouquinho diferente. Comecei a sexta-feira incumbida de uma missão: resgatar um amigo que estava no fundo do poço, mas fundo mesmo, a ponto de quase não reconhecê-lo. confesso ter ficado bem asustada, mas ao dizer-me o motivo, não havia o porquê. tinha terminado o namoro, alias, ela tinha!
Término de namoro é queda livre. o mundo gira ao contrário, e aquele encharcado travesseiro, que trata de secar suas lágrimas, passa a ser seu melhor amigo. os mais fortes resgatam energia e enchem a cara no bar, mas no dia seguinte retornam ao travesseiro, e com o dobro da intensidade. terminar namoro é sentir-se perdido, desmotivado, afinal, você tinha planos com aquela pessoa, e planos a longo prazo. Namorar aguardando o término, me desculpe, não é namoro. quem namora faz planos para a eternidade, mesmo que não conte ao outro, e isso independe da idade, olha só: quem namora aos quinze faz planos de fugir com o amado mediante aquela desastrosa promoção que o pai recebera pra trabalhar em outra cidade; quem namora aos vinte e cinco já folheia os classificados sonhando com o primeiro imóvel, e os mais apressadinhos já escolhem os padrinhos; quem namora aos trinta e cinco passa boa parte do dia pensando na melhor forma de convivência do amado com seu filho, debaixo do mesmo teto. Namorar é se imaginar já bem velhinho, naquele almoço de domingo, cercado de filhos, netos e bisnetos, e quando isso não ocorre, é interrompido no meio do caminho, a tragédia é certa.
Você muda o número do celular, mas olha umas setenta e quatro vezes ao dia, aguardando uma ligação dele, nem que seja uma mensagem desaforada. coitado daquele seu amigo homônimo, sua simples presença já é motivo de lembranças. tudo não passa da vontade de crer que o amor não se pôs, por mais jogo duro que tu faças com si mesma. Olhar pra trás e emendar com o presente e com o futuro, não querer dizer que tudo aquilo fora em vão, que seus planos não deram certo. Mas não é necessário ir muito além pra enxergar que, de fato, aquele namoro não foi à toa, e que seus planos não foram em vão, e sim adiados para retornarem mais fortes em novos alicersses. basta enxergar só um pouquinho mais atentamente pra observar que o amor guarda surpresas.
aaaaaaah, o amor, esse danado :: faz você passar por cada uma, tudo na intenção de te testar e fazer com que o melhor de ti aflore. Gosta de te instigar, parece um diretor entrevistando um assustado aluno, mas na melhor das intenções. seu namoro não terminou porque vocês brigavam demais, moravam longe ou porque havia outra, nem porque ela era nova demais e você tinha experiência demais...terminou porque o amor já conseguiu juntar tudo o que precisava de você naquele momento e colocou num potinho, assim como fez em seus outros relacionamentos, e no momento que esse pote transbordar, o amor retornará, e dessa vez pra ficar. Amor, faz você pensar que seu mundo despencou , quando na verdade, ele foi é dar uma volta por aí e peneirar a pessoa que se encaixa direitinho a você, que roubará seu coração ao invés de pedir emprestado, que você dará o primeiro pedaço do bolo do seu aniversário de setenta anos, e assim verá que amor perfeito necessita treino, e terminar namoro não é regredir, e sim dar um passo a frente. Costumamos dar mais valor àquilo que conquistamos com suor, ela não dará o verdadeiro valor até te perder e ter de correr atras com suas prórias armas. ou você se atreve a dizer que amor não é conquista?


- 24 julho de 2010. antigo blog!

por mim mesma

por mim mesma


Se eu fosse escolher uma palavra que não gostasse, em todo o dicionário, provavelmente seria "estereótipo". é definida como uma palavra invariável, inalterável, fixa, ou seja, não muda. Sempre a mesma coisa, ontem hoje e sempre! poxa que marasmo, que inércia. sentidos mil poderíamos aplicar, mas acredito que a mais cabível seria também a mais simpls: "definição". Dizem que quem se define, se limita, mas eu iria mais além. não apenas se limita, se diminui, se "anda pra trás", se "isso eu não posso". RESUMINDO: se envergonha; mesmo que não perceba. umas das perguntas mais covardes que já inventaram foi "quem é você?". e, por vezes, nos vemos na obrigação de responder. qualidades? Mil. defeitos? mais mil. mentira? Jamais. apenas tentamos, inutilmente, responder algo que não há resposta. Há quem use de alguns artifícios para buscar a solução: fotografia? é pouco, quase nada, pois todas cegas, surdas e mudas, servem para recordar, para o "pra trás", nunca será um retrato teu. e o que dizer de um espelho? pode passar horas e horas a frente de um, jamais o refletirá. Objetos e mais objetos, nenhuma definição. Fotografia eu guardo em um baú, na minha casa não há espelhos e adjetivos eu chamo é de pleonasmo.
Quem sou eu? Não sei, graças a Deus! o dia que souber, não haverá mais nada a fazer. FIM! serei mais um exemplo da palavra mais temida por mim e isso eu me recuso; que dessa esquizofrenia eu jamais me cure. você é capaz de difinir-se? d.u.v.i.d.o! céus, será que nunca seremos nós mesmos? quer saber? TOMARA (yn)

o que é namorar?

no dia dos namorados, perguntei a uma amiga o porque dela estar solteira, e ela não me respondeu, alias, fez outra pergunta: "o que é namorar?". raramente isso acontece comigo mas eu realmente não tinha a resposta, foi chato, mas não havia opção. A verdade é que se tratava de uma daquelas perguntas onde solução é ampla demais ou pessoal demais. Ou os dois juntos. Mas prometi que chegaria a um resultado final, e gosto de cumprir com minhas promessas. depois disto, ela tambem me perguntou porque, logo no comemorado e temido dia doze de junho, eu ainda não tinha arrumado namorado.
O próprio termo ja é meio esquisito, "arrumar namorado". Parece que quer dizer se dar bem, obter vantagem pra si. dá até um ar de malandragem e, definitivamente, esse não é o caminho. você arruma é desconto naquela loja, arruma cortesia na balada,até arruma um cara que lhe pague um drinque e te leve embora...mas namorado você não arruma não, sinto dizer. "Mas é só o jeito de falar!". ta de brincadeira ne? namorar é simplesmente namorar! na verdade, namorado não se procura, mas não significa que você não possa tentar a sorte. mas é necessário que você seja apaixonada por si para despertar a paixão de outros. Fala a verdade, você está tão acima do peso como acha? Seu cabelo é realmente tão rebelde como você diz? olhando pro lado você vê que sempre existe gente pior que você. realmente, namorar é se surpreender...se surpreender com si mesmo. Você gosta de caras morenos, malhados e que não fale só em futebol. mas aposto que você repara naquele cara branquinho, de olhos claros, que se veste de maneira não tão na moda e usa aparelho. ai você se pergunta: "Mas o que esse cara tem demais?" poxa, repara direitinho.amar é quebrar regras, é você rachando sua própria cara. Amor é sinônimo de "Deus", também escreve certo por linhas (extremamente) tortas.Quem namora tem paixão, mas tem que ter muito mais amor. Paixão você pode ter em cada esquina, em cada festa, e sabe que se confunde com amor. Diz-se estar apaixonada, e não lhe tiro a razão. Quem se apaixona também desapaixona, e na mesma velocidade. Paixão pode até virar amor, mas amor jamais virará paixão. Amor é a paixão crescidinha, dona de si, irresponsável às vezes, é até bom, mas é conhecedor de sua essência. Paixão devora. Amor demora. Fica um conselho: Namorar, além de estar apaixonado, é estar amando tudo e esse tudo ser meio mágico, entende?

- 20 de junho de 2010. antigo blog!